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Você está comprando carro do jeito errado

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Os argumentos certos são essenciais para escolher o veículo ideal. E nem tudo o que se diz por aí está correto

Carro 1.0 é mais barato para manter

Nem sempre. Aliás, o avanço tecnológico dos motores 1-litro até supera o de propulsores maiores. A adoção de turbo, injeção direta, taxas elevadas de compressão e componentes de alumínio e plástico são cada vez mais comuns na categoria.

Com isso, a manutenção desses propulsores exige maior atenção e frequência. Na linha Chevrolet, alguns modelos utilizam óleos sintéticos de baixíssima viscosidade (0W20). Esses fluidos custam até três vezes mais que os utilizados em motores de maior capacidade volumétrica.

Quanto mais potente, melhor

Potência do motor é um dos chamarizes mais fortes das marcas para lhe convencer a escolher um carro. Se você roda bastante em rodovias, e em velocidade elevada (acima de 100 km/h), faz sentido.

Mas, para quem passa a maior parte do tempo em trânsito urbano, o ideal é prestar atenção ao torque (e a rotação em que a entrega de força se manifesta). Por isso um motor de 8V pode ser um bom negócio frente a um 16V.

Carro 1.0 gasta menos combustível

Até faz sentido: motores menores consomem pouco. Mas não é bem assim: é necessário levar em conta o tipo de utilização. Quem dirige muito em rodovias pode obter consumo melhor com blocos maiores, 1.3, 1.5 e até 1.6, dependendo da tecnologia do propulsor.

Para seguir o tráfego ou compensar a falta de potência, o motorista pode acelerar mais do que deveria – e a prática acaba aumentando o consumo. Essa lógica também se aplica dentro da cidade, com o carro carregado. O condutor acaba pisando mais para compensar o peso ou quando se usa o ar-condicionado.

Roda de liga é melhor que roda de aço

Sem dúvida as rodas de liga são mais bonitas e valorizam a aparência do carro. Mas a limpeza dessas peças é mais complexa (são mais sensíveis a produtos químicos a base de ácidos, riscam com facilidade e têm balanceamento distinto). E, em caso de impactos, são mais suscetíveis a danos irreparáveis. Enquanto as peças feitas de aço amassam, com possibilidade de conserto, a liga leve trinca ou racha. Apesar de existir oficinas que oferecem o reparo, o serviço não é recomendado. Além disso, não necessariamente a liga leve pesa menos que equivalentes de aço. Por conta de reforços estruturais ou do nível de sofisticação do design, podem pesar mais que uma peça simples de ferro comum.

Prata e preto são as cores mais fáceis para revender

Já passou da hora de deixarmos esse papinho de lado. O ideal é escolher a cor pensando na sua própria preferência, não o que o próximo dono irá preferir. Não precisa exagerar: aquele Uno amarelo-marcador-de-texto terá preferência menor no futuro, claro. Mas um azul metálico vai bem também. E um detalhe: preto sólido é uma cor difícil de manter em bom estado – e é difícil para manter limpo. Risca com facilidade e não é fácil para polir. Em caso de colisão, a tonalidade prata também não facilita a repintura. É uma das cores mais difíceis para equalizar o tom.

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